No
grande mar da vida
Quantos
homens perderam rumo
(des)orientados
pelo céu de sonhos.
O
mesmo vento que conduz a vela
Leva
ao fundo o náufrago
Ou, lhe dá um novo porto.
O
horizonte que traz um novo dia
Leva
consigo o olhar de quem aguarda.
Da
mesma forma o crepúsculo
Da
descanso ao coração aflito
Que
embriaga-se
No
calar dos portos
Na
vã busca de respostas
Sem
perguntas.
O
mundo não é um cálculo matemático.
Sonhos
são enclausurados em túmulos
Ou
desgastam joelhos.
Sorrisos
são amordaçados
Às
vezes tornam-se gargalhadas.
E
o tolo que somos
Olha
freneticamente a dança alheia
Ainda
que em descompasso
Sugerimos
a ordem que inexiste
Esquecendo
nossa música
Nossa
companhia
A
singularidade que somos.
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